quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Chinchila

 As chinchilas são roedores oriundos da Cordilheira dos Andes, no Chile. O seu nome significa literalmente "Chincha Pequena". Chincha é o nome dos nativos dos Andes que utilizavam o pêlo deste animal para fabricar roupas, na altura em que os conquistadores espanhóis chegaram a esta região Séculos atrás, podia encontrar-se chinchilas em partes da Argentina, Bolívia, Chile e Perú. Hoje, as chinchilas selvagens são raras, e o seu território está restringido às montanhas da cordilheira dos Andes, no Chile.
O primeiro registro escrito deste animal surge no século XVI, quando um padre espanhol descreve as chinchilas no seu livro sobre os animais da cordilheira dos Andes.
O ambiente desértico em que habitam é bastante rigoroso. As planícies dos Andes são quentes de dia e muito frias de noite.
As chinchilas vivem entre 3 mil a 5 mil metros de altura e abrigam-se em túneis que escavam ou em buracos de rochas espalhados pelas montanhas. Alimentam-se de plantas, sementes e mais raramente de pequenos insetos.
Assim que as Chinchilas se tornaram conhecidas no mundo Ocidental, a cáptura por causa do seu pêlo intensificou-se. No século XVIII e XIX, a procura atingiu picos alarmantes que levaram à extinção de uma espécie, Chinchilla Real, e à escassez das outras duas restantes, Chinchilla Lanigera e Chinchilla Brevicaudata. A reprodução de Chinchilas em cativeiro foi problemática.
Os primeiros animais capturados para criação eram bastante nervosos e necessitavam de um ambiente bastante tranqüilo para poderem viver. Só em 1895 se conseguiu uma produção com sucesso que foi arrasada no ano seguinte por uma epidemia. Em 1918, Mathias Chapman, um engenheiro de minas norte-americano, entrou em contacto pela primeira vez com chinchilas. Gostou do animal e lançou-se na difícil tarefa de tentar criá-las em cativeiro. Mas primeiro tinha de as capturar no seu ambiente natural.
Devido à escassez de exemplares, o governo chileno mostrou-se reticente quando à captura, mas acabou por ceder devido à forte pressão de Chapman. Este engenheiro de minas demorou três anos a capturar onze chinchilas, das quais apenas três eram fêmeas, e teve de subir a mais de 3500 metros para o fazer.
Na volta, preferiu demorar um ano a descer a montanha para que as Chinchilas pudessem aclimatizar-se. Este foi o início das Chinchilas em cativeiro. A produção deste animal para o comércio de peles só se iniciou por volta de 1920. Hoje em dia, o comércio de pele de chinchila não depende dos exemplares selvagens. Existem quintas de criação onde os animais são criados especificamente com esse fim.
No entanto, para fabricar um casaco de peles de chinchila, é necessário ceifar cerca de 40 a 50 vidas de chinchilas.
Mas só por volta de 1960 é que as chinchilas começaram a ganhar popularidade como animais de estimação. As chinchilas são animais protegidos, considerados vulneráveis no estado selvagem.

Alimentação:

As chinchilas têm um sistema digestivo bastante sensível devendo a sua alimentação ser bastante equilibrada e devem comer uma ração própria para chinchilas. Não se deve dar ração de coelho ou para hamster - elas não podem comer muita sementes de girassol, por ser muito rica em gordura. Fora a ração própria, deve-se dar alfafa em cubo e em rama (alternando os dias) ou feno da montanha e suplemento alimentar. Dentre os petiscos é recomendado dar apenas maça desidratada,banana desidratada e uvas passa. Não devem ser sobrealimentadas, pois isso pode acarretar problemas intestinais e excesso de peso. As guloseimas devem ser o mais racionadas possivel,para que o animal não se torne guloso e rejeite a comida normal... As sementes de girassol devem ser cruas, com casca e não serem salgadas.
Um bom truque é usar as guloseimas para o treino da chinchila, em vez de lhe dar sempre que ela pede. Assim, por exemplo, para a ensinar a ir para dentro da gaiola depois de andar a correr à solta, dê-lhe uma passa quando a coloca lá dentro ao mesmo tempo que diz "casa", por exemplo. Assim, ela passará a associar o comportamento (desejado) a uma guloseima e com o tempo habituar-se-à a fazê-lo, sempre que for repetir o comando.

Doenças:

As chinchilas são animais bastante resistentes as doenças, no entanto, convém serem examinadas periodicamente. A maior parte das doenças provém da falta de higiene. Também podem surgir feridas devido ao alojamento em gaiolas com fundo de grelha ou rede, pois as patas podem ficar presas nos buracos e o animal ferir-se na tentativa de se libertar.
O tempo médio de vida da Chinchila vai de 10 a 20 anos, sendo que há registro de chinchilas que já chegaram a 22 anos.
A maioria dos problemas de saúde das chinchilas estão relacionados com o não desgaste correto dos dentes, muito provavelmente pela mudança na dieta, uma vez que na natureza estes animais comem muitos vegetais e o atrito provoca o desgaste necessário nos dentes. Estes crescem entre 4 a 6cm por ano, e continuamente durante toda a vida do animal. As chinchilas bebês já nascem com dentes, que curiosamente nesta espécie não têm raízes, porém a uma grande porção do dente, chamada de coroa de reserva no interior dos maxilares que dão grande sustentação a estes dentes.
Assim, convém dar à chinchila uma dieta com o máximo de folhas (as indicadas são as verduras com folhas verdes escuras), pois, se sua dentição chegar ao ponto de sobrecrescimento, ele não só dificilmente fechará a boca, como não conseguirá comer e terá uma morte lenta e dolorosa. Nestes casos, o veterinário deve proceder ao desgaste dos dentes do seu animal de estimação, para que a dentição volte a sua função normal. O procedimento deve ser realizado o mais rápido possível, para que a debilitação não cause danos maiores a saúde do animal. Consulte um veterinário especialista na espécie ao mínimo sinal de inapetência, salivação, passar a patinha na boca e emagrecimento.

Como reconhecer um animal saudável:

Uma chinchila saudável deve ter como características:
  • Olhos limpos e brilhantes; olhar vivo, alerta e sem "choro";
  • Pêlo brilhante, sedoso e suave;
  • Corpo robusto e compacto;
  • Peso normal para o seu tamanho.
O comportamento de uma chinchila saudável é caracterizado por:
  • Estado de alerta (vivacidade);
  • Bom apetite;
  • Bebe água;
  • Usa vocalizações para se exprimir e é sociável;
  • Brincalhona, curiosa e muito interessada no que a rodeia;
  • Urina e fezes normais(diarreia, obstipação ou "cocôs encadeados" são sinais de problemas intestinais).
Higiene:

As chinchilas são roedores muito asseados, comparativamente a coelhos e hamsters. Não criam carrapatos nem pulgas como outros animais domésticos, devido ao seu pelo ser tão denso que não permite a sobrevivência destes parasitas cutâneos. Às chinchilas não se dá banho com água. A sua pelagem é muito sensível e existe uma areia especial, bastante fina, para elas tomarem banho. No seu habitat natural elas esfregam-se no pó da montanha. Em cativeiro, precisam que o seu dono recrie essa oportunidade de tirar a gordura e sujidade do pêlo.
Na gaiola, é aconselhável colocar serradura no fundo e ir retirando a que estiver suja com urina. Os absorventes à base de milho são mais absorventes, neutralizam mais o odor e não precisam ser trocados com tanta frequência. No entanto, não é tão económico. Existem aparas de madeira com aroma a maçã e a limão.

sábado, 8 de setembro de 2012

Porquinho da India

História:

Apesar do seu nome comum, o porquinho-da-Índia não é suíno, nem tampouco indiano. O nome deve-se ao fato de originalmente provirem das chamadas "Índias Ocidentais", onde alguns povos ameríndios, no período da colonização, os criavam para deles se alimentarem.

Os europeus tomaram contato com o animal desde o século XVI, ao atingirem os domínios do Império Inca. O animal era denominado pelos indígenas como "Cuí", por causa dos gritos curtos que emite, tendo-o adotado como mascote.

Ao chegarem à Espanha, os porquinhos-da-índia tornaram-se moda, vindo a espalhar-se por toda a Europa como animais de estimação.

Com relação ao seu nome em língua inglesa, "guinea pig", existem duas teorias:

  • a de que as embarcações inglesas por fazerem escala na costa da Guiné, deram às pessoas a ideia de que os animais eram originários daquela região (e não da costa pacífica sul-americana); e
  • ao preço cobrado pelos marinheiros ingleses pelos animais, um guinéu, moeda de ouro utilizada à época.

Desde o século XIX estes roedores vem sendo utilizados em estudos experimentais de laboratório, por isso são também conhe
 

Cores e Padrões dos Porquinhos da Índia



Cores:

UnicoloresPelagem constituída por uma cor sólida. Cores possíveis:

  • Açafrão
  • Bege
  • Branco (olhos vermelhos ou pretos)
  • Buff (Creme escuro)
  • Chocolate
  • Creme
  • Dourado (olhos vermelhos ou pretos)
  • Laranja
  • Lilás
  • Preto
  • Slate (Azul/Cinzento)
  • Vermelho



Padrões:



TartarugaPêlo liso com um padrão rectangular preto e vermelho. Estes blocos devem ter o mesmo tamanho. A linha divisória entre os blocos deve ser o meio das costas e da barriga. Existe ainda o padrão Tartaruga e Branco, que para além do preto e vermelho apresenta também blocos de cor branca.

Brindle – Esta pelagem é composta por duas cores, uma mais clara e outra mais escura espalhadas por todo o corpo.

Himalaia – Praticamente todo branco, o Himalaia tem contudo algumas zonas mais escuras, geralmente chocolate ou pretas, tais como os pés, as orelhas e o nariz. Os olhos são vermelhos.

Dálmata – O nome diz tudo. Este Porquinho-da-índia tem uma pelagem branca com pintas de cor escura por todo o corpo.

Holandês – Este Porquinho-da-índia é bicolor: uma cor sólida cobre todo o corpo, exceptuando uma banda branca sobre as costas e a barriga. O focinho também é escuro, mas é percorrido por uma faixa branca.

Ruão – Este padrão é composto por duas cores
que se encontram uniformemente espalhadas por toda a pelagem. Perto de um pêlo escuro surge um de cor clara, e assim sucessivamente, lembrando sardas.

Agouti – Muitas vezes este padrão é confundido com o Ruão, pois o efeito é semelhante. Apesar de haver uma combinação de duas cores, é o próprio pêlo de contém as duas tonalidades.

Coelhos

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Os coelhos são animais mamíferos
Podemos encontrar esta espécie animal em várias regiões do mundo São herbívoros, ou seja, alimentam-se de folhas, caules, raízes e alguns tipos de grãos Um coelho saudável, em boas condições de vida, pode viver entre 5 e 10 anos.Uma fêmea, em fase reprodutiva, pode dar de 3 a 6 ninhadas por ano. Em cada ninhada podem nascer de 3 a 12 filhotes. Nas matas e florestas, vivem em buracos ou em tocos de árvores Os coelhos que vivem nas matas (coelho selvagem) tem hábitos noturnos. Para fugir de seus predadores, procuram alimentos dutante a noite. Já os coelhos domésticos possuem hábitos noturnos e diurnos.
  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Comprimento: varia de acordo com o gênero (raça) do animalGestação: 30 a 40 dias.
Cor: diversificada, porém as mais comuns são preto, branco, malhado, amarelado e acastanhadoPeso: varia de acordo com a raça ( de 2 kg até 9 kg). A maioria das raças tem por volta de 3 a 4 kilos na fase adulta.
Os coelhos possuem orelhas e pernas compridas - embora menores do que as das lebres verdadeiras - têm a cauda curta e não sobressai como corredor. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro.
 A maior parte de suas espécies costuma abrir galerias subterrâneas, onde diversas gerações se sucedem nos ninhos. Seu corpo também é sempre menor que o das lebres.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Não precisa ser muito espero para saber que os hamsters são animais super delicados e que precisam de uma boa dedicação e cuidados por parte de seu dono. São pequenos e fofinhos, mas isso não significa que não precisam estar em um ambiente pequeno com pouca água e pouca comida, muito pelo contrário, o hamster necessita de um ambiente grande e propício para fazer exercícios, com uma rodinha para correr e caminhar toda madrugada, água, serragem e ração contendo diferentes tipos de grãos, além de oferecer uma vez ou outra frutas e alimentos duros. Por este motivo, se você está prestes a comprar ou a ganhar um hamster comece a procurar o melhor lugar para ele ficar, sendo que se você está pensando comprar uma gaiola pequena, mude seu conceito, pois quanto maior é o espaço, mais feliz viverá o seu hamster.
No entanto, se você não está bem financeiramente neste momento, procure deixar para ter seu hamster quando a situação melhor e assim compre uma gaiola completa, mas se você tem em sua casa um aquário disponível e sem uso, deixe seu pequeno bichinho de estimação no aquário. Mas antes de colocá-lo em sua nova moradia, procure adaptá-la com rodinha, bebedoiro, pote de alimentação, serragem, casinha e se possível, procure elaborar alguns andares para que ele tenha mais espaço.
Todos sabem que as fezes e urina de roedores possuem um odor forte, por este motivo é indicado que você limpe a cada semana a gaiola de seu hamster, trocando toda a serragem, lavando a rodinha (há ratos que fazem suas necessidades enquanto caminham ou correm), e se for possível retirá-lo da gaiola, procure passar álcool nela para desinfectar e espere até que o álcool evapore totalmente, pois o cheiro do mesmo pode fazer mal ao bichinho. Há hamsters que são ‘ducadinhos’ e fazem com que uma determinada região da gaiola se transforme em seu banheiro particular, assim caso o seu hamster seja um destes, você pode optar pode limpar a gaiola removendo apenas a região utilizada como banheiro e completando com nova serragem. Desta forma, você poderá ampliar o tempo de troca de toda a serragem de uma para duas semanas, passando disso você começará a sentir mal cheiro.
  • Os hamters são animais dóceis e brincalhões, gostam de correr muito, no entanto, possuem certo medo quando chegam a sua nova moradia, assim como qualquer outro animal de estimação. Porém, os hamsters podem demorar mais tempo para se acostumar com a movimentação da casa, com você e com o novo ambiente, por isso, não fique tentando pegá-lo a todo o momento, se correr e gritar, respeite-o. Caso você fique fazendo isso sempre, seu novo animal de estimação poderá viver sempre com medo e toda vez que se sentir ameaçado poderá de te morder.
Estes pequenos animais de estimação infelizmente vivem poucos anos, sendo que a vida média de um hamster pode chegar a no máximo dois anos e meio, mas geralmente não passam de dois. É por este e outros motivos que você deve cuidar dele muito bem, pois como viverá pouco é preciso que você ofereça a ele tudo do bom e do melhor. Tenha paciência se seu hamster não quiser ter contato com você, ou seja, não pense que comprando-o no Pet Shop você logo poderá colocá-lo na mão, brincar e interagir com o animal.
Tome cuidado com outros animais de estimação e com crianças pequenas, pois qualquer ação para com o pequenino animal poderá machucá-lo, assim não deixe-o chegar perto de seu gato e cachorro, e evite deixar que crianças o peguem, elas não tem noção de força e isso pode machucar o animalzinho. Para os dias mais frios, procure oferecer a ele pedaços de panos e linhas para aquecê-lo, sendo que você pode fazer uma ‘caminha’ com tais matérias, já que posteriormente ele mesmo fará seu ninho como deve ser.